1 Aleluia!
Louve, ó minha alma o Senhor.
2 Louvarei o Senhor por toda a minha vida;
cantarei louvores ao meu Deus
enquanto eu viver.
3 Não confiem em príncipes,
em meros mortais, incapazes de salvar.
4 Quando o espírito deles se vai, eles voltam ao pó;
naquele mesmo dia acabam-se os seus planos.
5 Como é feliz aquele cujo auxílio
é o Deus de Jacó,
cuja esperança está no Senhor, no seu Deus,
6 que fez os céus e a terra,
o mar e tudo o que neles há,
e que mantém a sua fidelidade para sempre!
7 Ele defende a causa dos oprimidos
e dá alimento aos famintos.
O Senhor liberta os presos,
8 o Senhor dá vista aos cegos,
o Senhor levanta os abatidos,
o Senhor ama os justos.
9 O Senhor protege o estrangeiro
e sustém o órfão e a viúva,
mas frustra o propósito dos ímpios.
10 O Senhor reina para sempre!
O teu Deus, ó Sião,
reina de geração em geração.
Aleluia!
1 Aleluia!
Como é bom cantar louvores ao nosso Deus!
Como é agradável e próprio louvá-lo!
2 O Senhor edifica Jerusalém;
ele reúne os exilados de Israel.
3 Só ele cura os de coração quebrantado
e cuida das suas feridas.
4 Ele determina o número de estrelas
e chama cada uma pelo nome.
5 Grande é o nosso Soberano
e tremendo é o seu poder;
é impossível medir o seu entendimento.
6 O Senhor sustém o oprimido,
mas lança por terra o ímpio.
7 Cantem ao Senhor com ações de graças;
ao som da harpa façam música
para o nosso Deus.
8 Ele cobre o céu de nuvens,
concede chuvas à terra
e faz crescer a relva nas colinas.
9 Ele dá alimento aos animais,
e aos filhotes dos corvos
quando gritam de fome.
10 Não é a força do cavalo
que lhe dá satisfação,
nem é a agilidade do homem que lhe agrada;
11 o Senhor se agrada dos que o temem,
dos que colocam sua esperança no seu amor leal.
12 Exalte o Senhor, ó Jerusalém!
Louve o seu Deus, ó Sião,
13 pois ele reforçou as trancas de suas portas
e abençoou o seu povo, que lá habita.
14 É ele que mantém as suas fronteiras
em segurança
e que a supre do melhor do trigo.
15 Ele envia sua ordem à terra,
e sua palavra corre veloz.
16 Faz cair a neve como lã,
e espalha a geada como cinza.
17 Faz cair o gelo como se fosse pedra.
Quem pode suportar o seu frio?
18 Ele envia a sua palavra, e o gelo derrete;
envia o seu sopro, e as águas tornam a correr.
19 Ele revela a sua palavra a Jacó,
os seus decretos e ordenanças a Israel.
20 Ele não fez isso a nenhuma outra nação;
todas as outras desconhecem
as suas ordenanças.
Aleluia!
1 Os apóstolos e os irmãos de toda a Judéia ouviram falar que os gentios também haviam recebido a palavra de Deus. 2 Assim, quando Pedro subiu a Jerusalém, os que eram do partido dos circuncisos o criticavam, dizendo: 3 “Você entrou na casa de homens incircuncisos e comeu com eles”.
4 Pedro, então, começou a explicar-lhes exatamente como tudo havia acontecido: 5 “Eu estava na cidade de Jope orando; caindo em êxtase, tive uma visão. Vi algo parecido com um grande lençol sendo baixado do céu, preso pelas quatro pontas, e que vinha até o lugar onde eu estava. 6 Olhei para dentro dele e notei que havia ali quadrúpedes da terra, animais selvagens, répteis e aves do céu. 7 Então ouvi uma voz que me dizia: ‘Levante-se, Pedro; mate e coma’.
8 “Eu respondi: De modo nenhum, Senhor! Nunca entrou em minha boca algo impuro ou imundo.
9 “A voz falou do céu segunda vez: ‘Não chame impuro ao que Deus purificou’. 10 Isso aconteceu três vezes, e então tudo foi recolhido ao céu.
11 “Na mesma hora chegaram à casa em que eu estava hospedado três homens que me haviam sido enviados de Cesaréia. 12 O Espírito me disse que não hesitasse em ir com eles. Estes seis irmãos também foram comigo, e entramos na casa de um certo homem. 13 Ele nos contou como um anjo lhe tinha aparecido em sua casa e dissera: ‘Mande buscar, em Jope, a Simão, chamado Pedro. 14 Ele lhe trará uma mensagem por meio da qual serão salvos você e todos os da sua casa’.
15 “Quando comecei a falar, o Espírito Santo desceu sobre eles como sobre nós no princípio. 16 Então me lembrei do que o Senhor tinha dito: ‘João batizou com água, mas vocês serão batizados com o Espírito Santo’. 17 Se, pois, Deus lhes deu o mesmo dom que nos tinha dado quando cremos no Senhor Jesus Cristo, quem era eu para pensar em opor-me a Deus?”
18 Ouvindo isso, não apresentaram mais objeções e louvaram a Deus, dizendo: “Então, Deus concedeu arrependimento para a vida até mesmo aos gentios!”
19 Os que tinham sido dispersos por causa da perseguição desencadeada com a morte de Estêvão chegaram até a Fenícia, Chipre e Antioquia, anunciando a mensagem apenas aos judeus. 20 Alguns deles, todavia, cipriotas e cireneus, foram a Antioquia e começaram a falar também aos gregos, contando-lhes as boas novas a respeito do Senhor Jesus. 21 A mão do Senhor estava com eles, e muitos creram e se converteram ao Senhor.
22 Notícias desse fato chegaram aos ouvidos da igreja em Jerusalém, e eles enviaram Barnabé a Antioquia. 23 Este, ali chegando e vendo a graça de Deus, ficou alegre e os animou a permanecerem fiéis ao Senhor, de todo o coração. 24 Ele era um homem bom, cheio do Espírito Santo e de fé; e muitas pessoas foram acrescentadas ao Senhor.
25 Então Barnabé foi a Tarso procurar Saulo 26 e, quando o encontrou, levou-o para Antioquia. Assim, durante um ano inteiro Barnabé e Saulo se reuniram com a igreja e ensinaram a muitos. Em Antioquia, os discípulos foram pela primeira vez chamados cristãos.
27 Naqueles dias alguns profetas desceram de Jerusalém para Antioquia. 28 Um deles, Ágabo, levantou-se e pelo Espírito predisse que uma grande fome sobreviria a todo o mundo romano, o que aconteceu durante o reinado de Cláudio. 29 Os discípulos, cada um segundo as suas possibilidades, decidiram providenciar ajuda para os irmãos que viviam na Judéia. 30 E o fizeram, enviando suas ofertas aos presbíteros pelas mãos de Barnabé e Saulo.