1 A ti eu clamo, Senhor, minha Rocha;
não fiques indiferente para comigo.
Se permaneceres calado,
serei como os que descem à cova.
2 Ouve as minhas súplicas
quando clamo a ti por socorro,
quando ergo as mãos
para o teu Lugar Santíssimo.
3 Não me dês o castigo reservado para os ímpios
e para os malfeitores,
que falam como amigos com o próximo,
mas abrigam maldade no coração.
4 Retribui-lhes conforme os seus atos,
conforme as suas más obras;
retribui-lhes o que as suas mãos têm feito
e dá-lhes o que merecem.
5 Visto que não consideram os feitos do Senhor,
nem as obras de suas mãos,
ele os arrasará e jamais os deixará reerguer-se.
6 Bendito seja o Senhor,
pois ouviu as minhas súplicas.
7 O Senhor é a minha força e o meu escudo;
nele o meu coração confia, e dele recebo ajuda.
Meu coração exulta de alegria,
e com o meu cântico lhe darei graças.
8 O Senhor é a força do seu povo,
a fortaleza que salva o seu ungido.
9 Salva o teu povo e abençoa a tua herança!
Cuida deles como o seu pastor
e conduze-os para sempre.
1 Quando se aproximaram de Jerusalém e chegaram a Betfagé, ao monte das Oliveiras, Jesus enviou dois discípulos, 2 dizendo-lhes: “Vão ao povoado que está adiante de vocês; logo encontrarão uma jumenta amarrada, com um jumentinho ao lado. Desamarrem-nos e tragam-nos para mim. 3 Se alguém lhes perguntar algo, digam-lhe que o Senhor precisa deles e logo os enviará de volta”.
4 Isso aconteceu para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta:
5 “Digam à cidade de Sião:
‘Eis que o seu rei vem a você,
humilde e montado num jumento,
num jumentinho,
cria de jumenta’”.
6 Os discípulos foram e fizeram o que Jesus tinha ordenado. 7 Trouxeram a jumenta e o jumentinho, colocaram sobre eles os seus mantos, e sobre estes Jesus montou. 8 Uma grande multidão estendeu seus mantos pelo caminho, outros cortavam ramos de árvores e os espalhavam pelo caminho. 9 A multidão que ia adiante dele e os que o seguiam gritavam:
“Hosana ao Filho de Davi!”
“Bendito é o que vem
em nome do Senhor!”
“Hosana nas alturas!”
10 Quando Jesus entrou em Jerusalém, toda a cidade ficou agitada e perguntava: “Quem é este?”
11 A multidão respondia: “Este é Jesus, o profeta de Nazaré da Galiléia”.
12 Jesus entrou no templo e expulsou todos os que ali estavam comprando e vendendo. Derrubou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas, 13 e lhes disse: “Está escrito: ‘A minha casa será chamada casa de oração’; mas vocês estão fazendo dela um ‘covil de ladrões’”.
14 Os cegos e os mancos aproximaram-se dele no templo, e ele os curou. 15 Mas quando os chefes dos sacerdotes e os mestres da lei viram as coisas maravilhosas que Jesus fazia e as crianças gritando no templo: “Hosana ao Filho de Davi”, ficaram indignados, 16 e lhe perguntaram: “Não estás ouvindo o que estas crianças estão dizendo?”
Respondeu Jesus: “Sim, vocês nunca leram:
“‘Dos lábios das crianças e dos recém-nascidos
suscitaste louvor’”?
17 E, deixando-os, saiu da cidade para Betânia, onde passou a noite.
18 De manhã cedo, quando voltava para a cidade, Jesus teve fome. 19 Vendo uma figueira à beira do caminho, aproximou-se dela, mas nada encontrou, a não ser folhas. Então lhe disse: “Nunca mais dê frutos!” Imediatamente a árvore secou.
20 Ao verem isso, os discípulos ficaram espantados e perguntaram: “Como a figueira secou tão depressa?”
21 Jesus respondeu: “Eu lhes asseguro que, se vocês tiverem fé e não duvidarem, poderão fazer não somente o que foi feito à figueira, mas também dizer a este monte: ‘Levante-se e atire-se no mar’, e assim será feito. 22 E tudo o que pedirem em oração, se crerem, vocês receberão”.
23 Jesus entrou no templo e, enquanto ensinava, aproximaram-se dele os chefes dos sacerdotes e os líderes religiosos do povo e perguntaram: “Com que autoridade estás fazendo estas coisas? E quem te deu tal autoridade?”
24 Respondeu Jesus: “Eu também lhes farei uma pergunta. Se vocês me responderem, eu lhes direi com que autoridade estou fazendo estas coisas. 25 De onde era o batismo de João? Do céu ou dos homens?”
Eles discutiam entre si, dizendo: “Se dissermos: Do céu, ele perguntará: ‘Então por que vocês não creram nele?’ 26 Mas se dissermos: Dos homens — temos medo do povo, pois todos consideram João um profeta”.
27 Eles responderam a Jesus: “Não sabemos”.
E ele lhes disse: “Tampouco lhes direi com que autoridade estou fazendo estas coisas.